O tratamento cirúrgico de cranioestenose exige uma avaliação detalhada por meio de exames de imagem e laboratoriais. Esses procedimentos ajudam a confirmar o diagnóstico, identificar o tipo de fusão prematura das suturas cranianas e planejar a intervenção cirúrgica de forma personalizada.
A TC de crânio é o exame padrão-ouro para avaliar a cranioestenose. Ela permite visualizar com precisão a fusão das suturas, deformidades ósseas e possíveis complicações, como hipertensão intracraniana. A reconstrução 3D auxilia no planejamento cirúrgico, especialmente em técnicas como a remodelação craniana.
A ressonância magnética pode ser solicitada em casos específicos, principalmente quando há suspeita de malformações associadas, como síndromes genéticas ou alterações cerebrais. A RM fornece imagens detalhadas do encéfalo, permitindo avaliar estruturas nervosas e possíveis compressões.
Embora menos utilizada atualmente, a radiografia do crânio ainda pode ser empregada em situações iniciais para identificar padrões sugestivos de cranioestenose, como o desaparecimento das suturas ou impressões digitais no osso (sinal de hipertensão intracraniana).
Em casos de suspeita de cranioestenose sindrômica, exames genéticos (como sequenciamento de DNA) podem ser indicados para identificar mutações associadas, como nas síndromes de Apert, Crouzon ou Pfeiffer. Além disso, hemograma, coagulograma e bioquímica sanguínea são essenciais para avaliar a segurança cirúrgica.
Pacientes com cranioestenose podem apresentar complicações como papiledema ou atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Por isso, exames como fundoscopia e avaliação por neuropediatra ou psicólogo são frequentemente recomendados para um manejo multidisciplinar.
Esses exames garantem um diagnóstico preciso e um tratamento cirúrgico de cranioestenose seguro e eficaz, adaptado às necessidades individuais de cada paciente.