O momento mais indicado para o tratamento cirúrgico de cranioestenose varia conforme o tipo e gravidade da condição. Em geral, recomenda-se a intervenção entre os 3 e 12 meses de vida, quando os ossos do crânio ainda são maleáveis e a recuperação é mais eficiente.
Como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos, como infecção, sangramento ou complicações anestésicas. No entanto, técnicas modernas minimizam esses perigos, e a equipe médica especializada monitora o paciente de perto para garantir segurança.
A recuperação costuma levar de alguns dias a semanas, dependendo da técnica utilizada. Bebês geralmente se recuperam mais rápido, mas é essencial seguir todas as orientações médicas para evitar complicações.
As incisões são planejadas para serem discretas, muitas vezes escondidas sob o cabelo. Com o tempo, as cicatrizes tendem a ficar menos perceptíveis, especialmente em crianças.
As abordagens incluem a craniectomia com remodelação óssea e técnicas minimamente invasivas, como a endoscopia. A escolha depende do caso, idade do paciente e avaliação do neurocirurgião.
Em casos raros, pode haver recorrência, principalmente se a condição estiver associada a síndromes genéticas. Acompanhamento médico contínuo é fundamental para monitorar o desenvolvimento craniano.
O paciente deve passar por consultas regulares com neurocirurgião e pediatra, além de exames de imagem, para assegurar que o crânio continue se desenvolvendo adequadamente.
Quando realizada no momento certo, a cirurgia ajuda a prevenir complicações neurológicas, como aumento da pressão intracraniana, promovendo um desenvolvimento mais saudável.
Além do formato anormal da cabeça, sintomas como vômitos, irritabilidade excessiva ou atraso no desenvolvimento podem indicar a necessidade de intervenção cirúrgica imediata.
Em casos muito leves, o uso de órteses cranianas pode ser considerado, mas a maioria dos pacientes com cranioestenose significativa requer correção cirúrgica para evitar complicações futuras.