O Tratamento Cirúrgico de Cranioestenose é indicado quando há fusão prematura das suturas cranianas, comprometendo o crescimento do crânio e, consequentemente, o desenvolvimento cerebral. Entre as causas mais comuns que exigem intervenção cirúrgica estão:
A forma mais frequente ocorre devido a mutações genéticas esporádicas, levando ao fechamento precoce de uma ou mais suturas. A sinostose sagital é a mais comum, seguida pela metópica e coronal.
Associada a síndromes genéticas como Apert, Crouzon e Pfeiffer, que envolvem múltiplas suturas e exigem abordagem cirúrgica precoce para evitar complicações neurológicas e faciais.
A fusão das suturas limita o espaço para o cérebro em desenvolvimento, aumentando o risco de hipertensão intracraniana, déficits cognitivos e até perda visual se não tratada.
Alterações estéticas significativas, como assimetrias cranianas ou hipoplasia da face, podem motivar a cirurgia para melhorar a função e a qualidade de vida do paciente.
Em casos avançados, a restrição do crescimento craniano pode prejudicar o desenvolvimento cerebral, exigindo correção cirúrgica para otimizar a função cognitiva e motora.
O diagnóstico precoce e a avaliação multidisciplinar são essenciais para determinar a necessidade de intervenção cirúrgica, visando minimizar sequelas e garantir melhores resultados funcionais e estéticos.