O tratamento cirúrgico da rotura do tendão de Aquiles é frequentemente recomendado em situações específicas, especialmente quando há maior risco de complicações ou quando o paciente busca uma recuperação mais rápida e funcional.
Indivíduos que praticam esportes de alto impacto, como corredores, jogadores de futebol ou basquete, geralmente optam pela cirurgia. Isso porque o procedimento oferece maior resistência e menor chance de rerrotura, permitindo um retorno mais seguro às atividades físicas.
Quando a lesão é total ou apresenta afastamento significativo das extremidades do tendão, a cirurgia se torna a melhor opção. Técnicas como a sutura direta ou enxertos tendíneos ajudam a restaurar a integridade estrutural.
Pacientes que não obtiveram melhora com imobilização, fisioterapia ou outros métodos não cirúrgicos podem necessitar de intervenção cirúrgica para corrigir a lesão e evitar sequelas funcionais.
Em casos de diabetes descompensado ou doenças vasculares, a avaliação cirúrgica deve ser criteriosa, pois esses fatores podem aumentar o risco de complicações pós-operatórias, como infecções ou má cicatrização.
Quando a rotura não é tratada precocemente, o tendão pode sofrer retração e degeneração, exigindo técnicas mais complexas, como reconstrução com enxerto ou reforço com fáscia.
O tratamento cirúrgico deve ser sempre individualizado, considerando idade, nível de atividade e condições clínicas do paciente para garantir os melhores resultados.