A epicondilite medial, também conhecida como "cotovelo de golfista", surge devido a movimentos repetitivos ou sobrecarga nos tendões que se conectam ao epicôndilo medial do cotovelo. Entender as causas é essencial para um tratamento eficaz e prevenção de recorrências.
Esportes como golfe, tênis e baseball exigem movimentos de flexão e rotação do punho, gerando tensão nos tendões. Profissionais como carpinteiros, pintores e digitadores também estão no grupo de risco devido aos gestos repetitivos.
Aumentar abruptamente a intensidade de treinos ou atividades laborais sem fortalecimento muscular adequado pode levar a microlesões nos tendões, desencadeando inflamação e dor característica da epicondilite medial.
Má postura durante a execução de movimentos, fraqueza nos músculos do antebraço ou até mesmo equipamentos inadequados (como raquetes muito pesadas) contribuem para a sobrecarga tendínea.
Pacientes acima dos 40 anos têm maior predisposição devido ao desgaste progressivo dos tecidos. A redução na vascularização dos tendões com o envelhecimento dificulta a recuperação natural.
Identificar a causa raiz é o primeiro passo para direcionar o tratamento para epicondilite medial de forma personalizada, combinando repouso, exercícios e ajustes ergonômicos quando necessário.