O Tratamento Cirúrgico de Coalizão Tarsal exige uma avaliação precisa antes da intervenção. Para isso, diversos exames são solicitados, visando identificar o tipo, localização e gravidade da coalizão.
O exame inicial costuma ser a radiografia, que ajuda a visualizar alterações ósseas e possíveis fusões entre os ossos do tarso. Imagens em diferentes ângulos podem revelar coalizões calcaneonaviculares ou talocalcâneas.
A tomografia computadorizada oferece imagens detalhadas em 3D, essenciais para confirmar a extensão da coalizão e planejar a cirurgia. É especialmente útil em casos de fusões ósseas completas ou quando a radiografia não é conclusiva.
A ressonância magnética é indicada para avaliar tecidos moles, como ligamentos e cartilagens, além de identificar inflamações ou edemas associados. Também é útil em coalizões fibrocartilaginosas, que podem não ser visíveis em outros exames.
Em casos de dor persistente sem diagnóstico claro, a cintilografia óssea pode detectar áreas de aumento de atividade metabólica, sugerindo inflamação ou microfraturas relacionadas à coalizão.
Embora menos comum, o ultrassom dinâmico pode ser usado para avaliar a mobilidade articular e identificar restrições de movimento causadas pela coalizão.
O médico responsável definirá quais exames são necessários com base no quadro clínico do paciente, garantindo um diagnóstico preciso e um planejamento cirúrgico adequado.