O tratamento cirúrgico de coalizão tarsal é indicado para pacientes que apresentam dor persistente, rigidez no pé ou limitação funcional, mesmo após tentativas de tratamento conservador. Esses casos geralmente envolvem condições específicas que requerem intervenção cirúrgica para melhorar a mobilidade e aliviar os sintomas.
Quando a coalizão tarsal causa dor intensa que não responde a medicamentos, fisioterapia ou imobilização, a cirurgia pode ser necessária. Essa dor muitas vezes limita atividades diárias e esportivas, afetando significativamente a qualidade de vida do paciente.
Se medidas não cirúrgicas, como uso de órteses, palmilhas ou infiltrações, não trouxerem alívio satisfatório após um período prolongado, a cirurgia de coalizão tarsal pode ser considerada. Isso é comum em pacientes com coalizões fibrosas ou ósseas mais rígidas.
Pacientes com coalizão tarsal que desenvolvem deformidades secundárias, como pé plano rígido ou artrose nas articulações adjacentes, podem se beneficiar da correção cirúrgica. A intervenção visa restaurar a biomecânica normal do pé e prevenir complicações futuras.
Adolescentes e adultos jovens com coalizão tarsal sintomática muitas vezes optam pela cirurgia para retomar atividades esportivas ou evitar limitações a longo prazo. A ressecção da coalizão ou artrodese pode ser realizada, dependendo da gravidade do caso.
Quando a coalizão tarsal afeta ambos os pés, causando dificuldade na marcha e desequilíbrio, a cirurgia pode ser recomendada para melhorar a função global e reduzir a sobrecarga em outras articulações.
O tratamento cirúrgico é personalizado de acordo com o tipo de coalizão, idade do paciente e nível de atividade, garantindo os melhores resultados funcionais e de alívio da dor.