A redução incruenta é indicada em casos de luxação simples do cotovelo ou fratura-luxação estável, onde não há comprometimento vascular ou neurológico grave. Pacientes com fraturas complexas ou instabilidade articular podem necessitar de intervenção cirúrgica.
O procedimento envolve tração suave e manipulação articular, geralmente sob sedação ou anestesia, para reposicionar os ossos. Após a redução, é essencial verificar a estabilidade do cotovelo e realizar exames de imagem para confirmar o alinhamento adequado.
Embora minimamente invasivo, o método pode apresentar complicações como lesões nervosas (especialmente no nervo ulnar), recidiva da luxação ou rigidez articular se a imobilização for prolongada. Monitoramento pós-redução é fundamental.
A maioria dos pacientes retoma atividades leves em 4 a 6 semanas, com fisioterapia precoce para evitar perda de amplitude de movimento. Casos mais complexos podem exigir reabilitação prolongada.
A intervenção cirúrgica é considerada quando há fraturas associadas instáveis, falha na redução incruenta ou lesões vasculares/neurológicas que demandem reparo imediato.
O fortalecimento muscular e o treinamento proprioceptivo são essenciais. Pacientes com hiperfrouxidão ligamentar podem precisar de orientação específica para evitar recorrências.
Dor intensa, formigamento, palidez ou perda de pulsos distais sugerem complicações como síndrome compartimental ou lesão vascular, exigindo avaliação urgente.
A reabilitação precoce com exercícios de mobilização controlada ajuda a prevenir artrose pós-traumática e restaura a função articular. Protocolos devem ser individualizados conforme a estabilidade da lesão.