O tratamento de luxação e fratura-luxação do cotovelo é frequentemente necessário em situações traumáticas, especialmente em pacientes que sofrem quedas, acidentes esportivos ou colisões. Profissionais de saúde, como ortopedistas e traumatologistas, são os principais responsáveis por essa abordagem, que visa restaurar a função articular sem intervenção cirúrgica.
Esse é o tipo mais comum de luxação, geralmente causado por quedas com o braço estendido. A redução incruenta é indicada quando não há fraturas associadas ou quando os fragmentos ósseos estão minimamente deslocados.
Nesses casos, ocorre uma fratura da ulna associada à luxação da cabeça do rádio. Quando a lesão é estável após a redução, o tratamento conservador pode ser eficaz, evitando a necessidade de cirurgia.
Pacientes pediátricos frequentemente apresentam luxações do cotovelo, como a subluxação da cabeça do rádio ("cotovelo da babá"). A redução manual rápida e precisa é essencial para evitar complicações.
Pacientes com histórico de instabilidade ligamentar podem sofrer luxações recorrentes. A redução incruenta é uma opção inicial antes de considerar procedimentos de estabilização cirúrgica.
Atletas de alto impacto, como lutadores, ginastas e jogadores de rugby, estão mais suscetíveis a luxações do cotovelo. O tratamento imediato com redução manual pode acelerar a recuperação e o retorno às atividades.
Em todos esses cenários, a avaliação clínica e exames de imagem, como radiografias e tomografias, são essenciais para determinar a viabilidade da redução incruenta e evitar complicações como lesões neurovasculares.