O tratamento para dermatite seborreica pode ser conduzido tanto por teleconsulta quanto de forma presencial, dependendo da avaliação clínica inicial e da gravidade dos sintomas.
Casos leves a moderados de dermatite seborreica podem ser acompanhados por telemedicina, especialmente quando o paciente já possui um diagnóstico estabelecido. Durante a consulta remota, o profissional avalia os sintomas, orienta sobre o uso de medicamentos tópicos (como antifúngicos ou corticoides) e recomenda ajustes na rotina de cuidados com a pele.
Pacientes com quadros graves, infecções secundárias ou que não respondem ao tratamento inicial devem ser avaliados presencialmente. A inspeção física é essencial para identificar descamação intensa, eritema ou complicações que exijam intervenções específicas, como terapia com luz pulsada ou prescrição de medicamentos sistêmicos.
A teleconsulta oferece comodidade, especialmente para pacientes com crises recorrentes que já conhecem seu quadro. Além disso, reduz a exposição a agentes irritantes durante deslocamentos e permite acompanhamento frequente sem sair de casa.
Em casos de dúvida diagnóstica ou suspeita de outras condições (como psoríase ou eczema), a consulta presencial é indispensável. A palpação da pele e exames complementares (como raspagem para análise) só são possíveis no consultório.
O formato ideal de atendimento deve ser discutido entre profissional e paciente, considerando a eficácia do tratamento, acessibilidade e segurança clínica.